Filosofico Mundano

Por: Atroz Fivad

Espelho e as contradições da vida.
Habituar-se a contradições das respostas vividas, é tornar-se louco?

Às vezes me pego em frente a um espelho, olhando nos meus olhos buscando respostas sobre o que sou, e o que esta reservado para mim, em minhas atitudes.
Às vezes me pergunto.
Sou uma pessoa normal?
Porque sou assim?
Qual destino, esta reservado para mim?
Porque sei tanto sobre coisas, que o resto do mundo na maioria não tem interesse?
Será que minhas respostas estão no passado?
As pessoas normais apenas vivem em busca de bens pessoais, e dedicam suas vidas somente para este fim.
Deixando de lado coisas importantes para uma vida feliz.

Por quê?
Porque todos tendem a seguir esse caminho?
Porque todos seguem padrões para beleza, e esse tal modo de vida baseado em, o belo é superior ao feio, rico é melhor que o pobre, branco é melhor que o negro?
Porque isso tem que ser assim?
Podíamos ter seguido outro caminho?
Então depois de muito tempo em frente ao espelho, a única resposta que tenho é que:
Talvez tenhamos seguido tendências cada vez mais individualistas.
Individualista em olharmos somente para nosso umbigo, e tentar- mos parecer melhor e maior que outros.

Por isso, espelhamo-nos no que para nós são exemplos de superioridade, e beleza.
Passamos a espelhar-nos nos outros para vivermos nossas vidas.
Cobiçando a vida de outras pessoas, acabamos por criar algumas regras que cada dia nos torna replica de outras pessoas, perdendo assim o nosso ser original.
Originalidade a qual cada indivíduo, deveria ter em viver.
Esse deveria ser verdadeiro motivo da vida.
A vida é para se viver a cada momento dando a si os melhores momentos a cada segundo da sua existência.

Não e certo viver escravo de aparências e em prol de poder financeiro.
Porque viver Setenta por cento da sua vida se matando para obter patrimônio e riquezas?
Quem disse que para ter felicidade tem que ter riquezas?
Quem pensa assim acabara por descobrir tarde de mais, que podemos ser pobres, mais se buscarmos a felicidade, ela esta nas coisas mais simples e baratas que se pode comprar
Mais eu não sou tão simplista assim, eu penso grande.
Eu quero ter poder.
Poder para mudar o que sou contra, e o que me põem a me indagar a este espelho.

Vandaluz no Teatro (30/07)

Academicismo

Por: Romulo Carlos

Nada de papo-cabeça do tipo: KARL MAX X MAX WEBER os dois malucos continuam a aterrorizar os alunos de humanas. O meio acadêmico está cheio de heróis do faz de conta! O que aquele faria hoje neste mundo globalizado, diante de tantas mudanças do capitalismo selvagem? E Weber com suas idéias revolucionárias de psicologia e ascensão da racionalização! Com certeza ambos se dariam bem. Principalmente em relação a acumulação do capital, do individualismo (trabalho em equipe é apenas mais uma palavra bonitinha ,mas que quase ninguém coloca em prática), da obsessão pelo progresso atrelada a acumulação de riquezas. Em uma economia globalizada a explosão da tecnologia tem sido a mola propulsora do desenvolvimento desenfreado e consequentemente tem contribuído para o isolamento do indivíduo numa sociedade onde o colaborador se torna frio e distante de seus semelhantes dentro das organizações, movido pela ganância e o poder.

A cada dia nos tornamos frios e distantes,como um robô intelectual, sem alma e sem sentimentos. O sucesso profissional e o alcance de metas cada vez mais distantes de nossas capacidades racionais, causa a nulidade de nossas emoções. Amor, valores éticos, amizade e companheirismo são coisas do passado; as organizações precisam de pessoas pro ativas que dediquem tempo integral ao trabalho, para isso promovem finais de semana entre funcionários e sua família dentro da própria empresa.

Nessa selva de pedra, tanto KARL quanto WEBER estariam se dando bem com suas idéias corporativistas e stanilistas. Afinal a ambição das organizações atropela a dignidade de qualquer ser humano; em nome do dinheiro, da competição, e da falta de escrúpulos. Para se dar bem hoje em dia é preciso tomar aulas de canalhice. Quando deveria ser o contrário: todas escolas e universidades deveriam dar aula de como respeitar o próximo. ÊTA FALTA DAS AULAS DE EDUCAÇÂO MORAL E CÍVICA. Alguém aí sabe cantar o hino nacional?

Site da Arrepio Produções

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Chama Cultural


Rota 66

Por: Romulo Carlos

Numa bela tarde de sol eu andava pela rota 66, cabisbaixo.Por algum motivo (não me lembro qual), mal sabia que no mesmo instante haviam milhares de pessoas ao redor do mundo na mesma situação do que eu. Ás vezes a gente pensa tanta bobagem. Pensa que não vale á pena viver. Sâo situações do nosso cotidiano que nos fazem assim. Mas, o que na maioria das vezes não passa de uma dificuldade passageira para uns, pode se tornar um grande problema para outros. Depende do ponto de vista de cada pessoa. Os motivos os mais banais possíveis ,como um fora da namorada ,uma briga com os pais, uma nota baixa na escola, uma rasteira profissional, um projeto que não deu certo,uma derrota numa partida de futebol e por aí vai. Na verdade ; o que aconte nessas ocasiões é que ninguém quer dar o braço a torcer,né?. Principalmente em um mundo globalizado onde todos querem sair vencedores.

Os machões fingem de inabaláveis, invencíveis, alguns enchem a cara e saem por aí nos seus carros fazendo manobras arriscadas, esquecendo do ditado:” Se beber não dirija”,os sábios não fazem nada disso; eles param para refletir e concluem que não adianta tomar atitudes precipitadas e que “O tempo é o melhor remédio”,pois as feridas vão cicatrizar com o passar dos dias.Concluo então que todos nós erramos um dia,seja na adolescência ou na maturidade,que a insegurança é um item que nos persegue nos dias de hoje,enfim; termino com a célebre frase:” errar é umano”.